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Catadores vão ajudar a recolher e reciclar 3,5 mil toneladas de resíduos dos Jogos

21 de Agosto de 2016

Trabalho será executado por 240 profissionais, além de 60 de reserva, e terá foco principal nos parques olímpicos da Barra, Deodoro e Maracanã.

Esta será a primeira edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a contar com catadores de materiais recicláveis nos serviços de coleta seletiva. O lançamento da iniciativa “Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016” ocorreu nesta sexta-feira (29.07), na sede da cooperativa Ecoponto, no Rio de Janeiro. A estimativa é de que durante os Jogos sejam geradas cerca de 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis e a orientação é que 100% seja coletado e encaminhado para reciclagem.

O trabalho será executado por 240 catadores e mais 60 de reserva, das redes Movimento, Recicla Rio e Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis (Febracom) e cooperativas filiadas. Os catadores são remunerados e todo o material reciclável será destinado às associações e cooperativas selecionadas. A atuação ocorrerá em três áreas: Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

Os catadores atuarão em duas frentes: uma educativa, com ações de sensibilização do público, e outra mais operacional. Caberá aos trabalhadores a separação, o transporte e a organização dos resíduos em um centro de triagem, o Ecoponto Brasil, e sua destinação às cooperativas selecionadas. Todos os trabalhadores participaram de capacitações realizadas nos dias 14 e 15 de julho, no Rio de Janeiro, e terão uniformes especiais e equipamentos de proteção individual.

Catadora de material reciclado desde os 11 anos, Claudete Costa, de 25 anos, afirmou estar feliz com a oportunidade. “Essa iniciativa representa uma força e uma valorização do nosso trabalho. A reciclagem já faz parte do nosso dia a dia. Mas, no contato com o público durante as competições, poderemos mostrar a importância da participação de cada um, num processo que ajuda o meio ambiente, os catadores e gera economia de recursos”, explica.

Claudete conta, com orgulho, que construiu toda a sua vida e criou seus filhos como catadora. “Devo muito a esse trabalho. A reciclagem inclusiva abre muito mais portas do que as pessoas imaginam. Estou animada com esse contato com os atletas e com um público tão diverso”, afirma.

Segundo Raquel Breda, diretora do Departamento de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, a gestão adequada dos resíduos sólidos é um dos eixos do Programa de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos 2016, que adotou um sistema envolvendo o ciclo da geração até a destinação final em todas as fases das competições.

A parceria é resultado de um diálogo entre a Rio 2016, dos ministérios do Trabalho e do Meio Ambiente, do governo estadual, através da Secretaria Estadual do Ambiente, além da iniciativa privada.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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